quinta-feira, 30 de junho de 2016

Mercedes: A dona do nome!

Seu nome é sinônimo de luxo e exclusividade no mundo dos automóveis há quase 110 anos.


Saudações aos queridos leitores!

Antes de tudo, quero adiantar aqui que gosto tanto de carros quanto de maquiagem e salto alto, e vou compartilhar uma curiosidade que só os mais atentos em matéria de automóveis conhecem. Sabem quem é essa garotinha da foto acima? Se a resposta de alguns for não, eu lhes darei uma pista: seu nome significa luxo, exclusividade e conforto no mundo dos carros. Agora lhes darei outra...




Ficou fácil desta vez, não é?


Quase todo mundo sabe que algumas das marcas automobilísticas mais consagradas foram batizadas com os nomes de seus fundadores: (Henry) Ford, (Louis) Chevrolet, (Ferdinand) Porsche, (Enzo) Ferrari, entre outros. Porém, diferente dos demais, Mercedes Adrienne Ramona Manuela Jellinek colaborou indiretamente para a criação de uma revolução nas quatro rodas. Mercedes, em espanhol (ou Mercês, em português), significa "graça".


Emil Jellinek, pai de Mercedes, posa com a filha no colo.


Tudo começou em 1900, quando seu pai, o empresário no ramo de automóveis Emil Jellinek, responsável pelas vendas dos modelos Daimler-Motoren-Gesellschaft (Daimler Companhia de Motores) em Nice, decidiu batizar um dos bólidos de Mercedes 35 HP para participar da chamada "Semana de Nice", pois além de empreendedor, atuava também como piloto. À época, a filha homônima do senhor Jellinek contava com 11 anos. O nome acabou caindo na boca do povo e foi registrado como marca um ano depois.

E quanto à garotinha Mercedes Jellinek?

Mercedes aos 15 anos.


Em fontes da web, por exemplo, ainda circulam poucas informações sobre a vida da personagem. Segundo o Wikipédia, Mercedes ficou conhecida por casar-se duas vezes de forma ruidosa. Vivia em Viena quando casou-se pela primeira vez com o barão de Schlosser , fato que rendeu uma festa suntuosa em Nice. Mas a Primeira Guerra levou o casal à ruína - ao final do conflito, em 1918, a jovem Mercedes, mãe de dois filhos, tornou-se mendiga. Mais tarde, deixou a família e casou-se novamente, com outro barão, chamado Rudolf de Weigl, um escultor talentoso, porém pobre. Mercedes gostava de música e tinha uma boa voz soprano, no entanto não compartilhou o mesmo gosto que seu pai possuía por automóveis.



Um câncer nos ossos levou Mercedes Jellinek a óbito com apenas 39 anos, em 23 de fevereiro de 1929, sem que pudesse desfrutar plenamente da repercussão que seu prenome causa até hoje. Oficialmente, as marcas Daimler e Benz adotaram o nome Mercedes-Benz em 1926, para preservar a respeitada marca deixada pelos Jellinek.

Alô, alguém tem coragem de escrever uma biografia decente sobre a dona do nome mais charmoso do mundo dos carros?
Depois de tudo que pesquisei sobre ela, confesso que nunca mais olhei para um Mercedes (até mesmo para um simples busão nosso de cada dia) como antes...


Vou de carona para a próxima postagem. Até lá!!!


sábado, 23 de abril de 2016

As vilãs que a Colorama esqueceu

Uma das coleções de esmalte mais marcantes nos últimos anos por aqui foi a que Colorama fez entre 2013 e 2014, homenageando as vilãs mais amadas e excêntricas das novelas. Acho que não sou a primeira a notar que ficou faltando figurinha - e não foi pouca, meu povo - no álbum da marca. Eis algumas sugestões para o "Preciosas Vilãs 2".


Perpétua (Joana Fomm, Tieta)  - Nos anos 1990, a Risqué lançou uma tonalidade rosada bem discreta, batizada curiosamente de Tieta. Mas, pensando bem, a irmã da beata mais temida de Santana do Agreste era tudo, menos discreta. Pena que a Colorama perdeu a oportunidade de dar o troco à concorrente, lançando uma cor extravagante com o nome de Perpétua. 



Branca Letícia de Barros Motta (Susana Vieira, Por Amor) - Não ter uma cor com seu nome na coleção? Simplesmente IMPERDOÁVEL!


Laurinha Figueiroa (Glória Menezes) - A socialite decadente de Rainha da Sucata odiava quase tudo, mas duvido que ela não gostaria de ter um esmalte só dela! 


Andreia Souza e Silva (Natália do Valle) - Tá certo de muita gente como eu pode até não ter visto a personagem na exibição original das 19 hs de Cambalacho, só na reprise do Canal Viva. Apesar do rosto angelical, como ela tocou o terror, gente! Como a Colorama deixou passar suas trambicagens em branco? (Só força de expressão! O branco já é de Carminha).


Fernanda (de Selva de Pedra) - Interpretada por Dina Sfat em 1972 (à esq.), e por Christiane Torloni em 1986 (à dir.), era a típica mulher amarga e cruel do último grau por ter sido rejeitada por seu grande amor. E ai de quem tentasse contê-la! Uma cor bem tenebrosa seria sua tradução em forma de esmalte.


Paola Bracho (Gabriela Spanic, A Usurpadora) - Vilã de novela mexicana tem que ter presença obrigatória na coleção, pois costuma ser mais ardilosa e escorregadia do que as antagonistas globais. Por que não?


Soraya Montenegro (Itati Cantoral) - "(...) a típica mulher amarga e cruel do último grau por ter sido rejeitada por seu grande amor", parte 2. Confesse que você assistia à Maria do Bairro não só pela Thalia, mas também para vê-la sofrendo na mão da dramática rival!


Leona (Carolina Dieckmann, Cobras e Lagartos) - Louríssima e, pra variar, perigosa, a rainha da Luxus não media esforços nem no visual pra deixar "azinimiga" na chon! Merecia entrar no rol das vilãs de Colorama!


Bárbara (Da Cor do Pecado) - Bom, a Giovanna Antonelli já tem contrato com a Colorama, já lançou duas coleções mara, aí não sei se vale...


E, para terminar, a vilã que eu mais amava odiar: Maria Regina (Letícia Spiller), a personagem mais lembrada do elenco de Suave Veneno. Minha vontade era de jogar um jarro na cabeça dela toda vez que aparecia em cena, mas como eu já era fã de esmaltes de cores fortes aos meus 12, 13 anos, aí esquecia tudo... 

Bom, deixo aqui meus apontamentos para a marca estudar. Garanto que vai ser sucesso mais uma vez!

Valeu, gente!